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sexta-feira, 31 de maio de 2013

Análise: GeForce GTX 770 [vídeo]

Análise: GeForce GTX 770 [vídeo]

A placa de vídeo chegou a ser considerada uma GTX 680 remarcada. Até que ponto isso é verdade?
No último dia 23 de maio, a NVIDIA lançou a primeira placa de vídeo da série 700. A GeForce GTX 780 possui a mesma arquitetura da GeForce GTX Titan e oferece um desempenho razoavelmente bom, principalmente se levarmos em conta que ela custa pouco mais da metade do preço da Titan.
Hoje (30), a NVIDIA está lançando mais um modelo para aumentar a família de placas de vídeo desta geração. Trata-se da GeForce GTX 770, o segundo modelo na hierarquia de GPUs da série 700.
Ao contrário da Titan e da 780, a GTX 770 utiliza o mesmo chip presente na GTX 680, o que levou muita gente a pensar que esse modelo pudesse se tratar apenas de uma placa de vídeo “remarcada”.
Nós recebemos um modelo de referência da NVIDIA para testar e vamos mostrar como a nova placa de vídeo se saiu nas análises.

Especificações

Design da placa

Assim como a Titan e a 780, a GeForce GTX 770 que nós testamos utiliza o mesmo encapsulamento de alumínio. A única diferença perceptível entre os modelos é o nome de cada placa escrito em relevo na parte superior.
A GeForce GTX 770 possui uma carcaça construída com dois metais diferentes: alumínio fundido com cromo trivalente, o que garante um visual muito bom ao equipamento. Além disso, esse material ajuda a placa a dissipar melhor o calor gerado pela GPU.
(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)
O cooler, no formato blower, é construído com ligas de magnésio. Isso nos proporciona algumas vantagens interessantes: maior durabilidade, mais eficiência e menos ruído na hora de dissipar o calor.
A parte de cima da placa conta com dois conectores de energia, sendo um de seis e um de oito pinos, e dois conectores SLI. Além disso, essa parte ainda apresenta um letreiro com a palavra “GeForce GTX”, que acende quando você liga o computador.
Para conexão externa, a GeForce GTX 770 traz dois conectores DVI, um HDMI e um conector DisplayPort. Através disso, é possível fazer a ligação de várias telas simultaneamente apenas em uma placa de vídeo.
Galeria de Imagens
Importante: vale lembrar que esse é um modelo de referência, ou seja, os fabricantes podem optar por trabalhar com esse design ou escolher o seu próprio desenho e sistemas de refrigeração para diferenciar o seu produto da concorrência.

Sistema de refrigeração

O design externo não é o único detalhe que a GTX 770 compartilha com suas irmãs maiores. O sistema de refrigeração é o mesmo em todos os modelos — a câmara de vapor. Essa tecnologia funciona assim: no interior da câmara existe uma pequena quantidade de água purificada. À medida que a GPU aquece, essa água evapora, levando consigo o calor do chip no processo.
Assim que esse vapor sobe, ele é resfriado, condensa e o processo reinicia. É como se fosse um pequeno water-cooler, mas sem a necessidade de tubulações, uma vez que todo o sistema é completamente vedado.
(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)
Esse sistema de arrefecimento garante mais eficiência e menos barulho na hora de eliminar o calor gerado pela GPU.

GeForce GTX 770

A GeForce GTX 770 utiliza a GPU Kepler GK104, a mesma GPU que movimenta a GTX 680. Porém, a placa trabalha com clocks mais altos, fazendo com que o seu desempenho seja superior ao da placa mais avançada da geração anterior. Outra novidade incluída pela NVIDIA é o GPU Boost 2.0, que foi apresentado pela primeira vez no início do ano com a GeForce GTX Titan.
A GeForce GTX 770 possui quatro controladores de memória de 64 bits cada, resultando em uma banda de memória de 256 bits. Para completar, os chips de memória possuem um clock de 7 GHz, o que faz com que a placa de vídeo tenha uma banda de memória de 224 GB/s — cerca de 15% a mais do que a GeForce GTX 680 lançada ano passado, que trazia o clock da memória travado em 6 GHz e apresentava uma banda de memória de 192 GB/s
(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)
O chip GK104 presente na placa possui oito unidades SMX com um total de 1.536 núcleos CUDA. A GPU roda com um clock base de 1.046 MHz, mas que pode chegar a 1.085 MHz (ou mais) com o Boost Clock ativado.
Desse modo, engana-se quem pensa que a GTX 770 é apenas uma GTX 680 remarcada. A placa pode possuir a mesma arquitetura, mas os componentes foram retrabalhados para garantir mais desempenho nessa nova geração.
É importante notar que essa placa é apenas um modelo de referência, ou seja, é provável que os produtos construídos por outros fabricantes trabalhem com clocks ainda mais altos, o que vai garantir muito mais desempenho para os games.

Gráficos ultrarrealistas

Os games atingiram um nível de realismo impressionante e, para que eles possam trazer um visual cada vez mais poderoso, a NVIDIA oferece muitos recursos técnicos.
Entre eles está o suporte completo ao DirectX 11, que traz como um dos principais diferenciais o Tessellation. O que essa ferramenta faz é quebrar os polígonos que compõem os objetos dentro das cenas em centenas ou até mesmo milhares de polígonos menores, aumentando o número de detalhes e suavizando as formas.
O PhysX é o sistema de aceleração de física que acompanha todas as GPUs de última geração da NVIDIA. Os jogos atuais possuem muitos elementos se movimentando simultaneamente: são explosões, roupas, cabelos e uma infinidade de objetos que precisam ser gerenciados pelo sistema.
(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)
Graças ao sistema de aceleração PhysX, é possível ter esses efeitos especiais durante os jogos sem que o processador sofra para administrar tudo. Games como o novo Metro: Last Light abusam do hardware e, em virtude ao PhysX, é possível garantir uma experiência visual impressionante.
O Adaptive Vsync foi lançado na geração anterior e retorna com a GeForce GTX 770. O que esse recurso faz é controlar a sincronização vertical das imagens ativando o vsync quando a placa de vídeo está com folga, e o desativando quando é preciso mais poder de processamento. Com isso, as animações ficam muito mais fluidas na tela.
O resultado desses recursos pode ser visto na tech demo FaceWorks, da NVIDIA. O nível de detalhes chega a assustar, pois é difícil olhar para a face mostrada na tela e acreditar que ela é não é real.
O NVIDIA FaceWorks pode ser encontrado no Baixaki.

GPU Boost 2.0

O GPU Boost foi introduzido no ano passado, com a GeForce GTX 680. A ferramenta permite o aumento do clock do processador até um limite específico, baseado em determinadas condições. Na série 600, o GPU Boost utilizava como limitação a energia, ou seja, enquanto o limite não fosse atingido, o clock poderia continuar aumentando.
Apesar de a GeForce GTX 770 utilizar o mesmo chip que a GTX 680, a placa também apresenta a segunda versão do recurso, assim como a Titan e a GTX 780.
A versão 2.0 trabalha de forma similar à primeira, aumentando dinamicamente o clock principal da GPU, mas, em vez de se basear no consumo energético para determinar a frequência máxima, agora a placa utiliza a temperatura como limitador.
O modelo traz uma configuração de fábrica que trabalha com um limite de 80 graus Célsius, ou seja, enquanto a GPU não atingir essa marca, ela continua aumentando o clock através de um sistema de monitoramento que controla dinamicamente a tensão, a frequência e a temperatura do chip.
(Fonte da imagem: Divulgação/NVIDIA)
A vantagem é que esse novo sistema vai permitir aos usuários modificar o comportamento do GPU Boost conforme sua necessidade, ajustando a temperatura máxima de 80 graus para 85 graus (ou mais), por exemplo, garantindo mais desempenho com um controle mais preciso das funções e dos limites da placa.
A mudança realizada no modo como o GPU Boost funciona também permite que os limites sejam ultrapassados com mais facilidade. Como o recurso não é mais limitado pela tensão e sim pela temperatura, agora é possível fornecer mais energia para o chip com o “overvoltage” (ou sobretensão) para arrancar ainda mais potência da GTX 770.

GeForce Experience

Para garantir a máxima compatibilidade com o grande volume de novos títulos que são lançados regularmente, as fabricantes de GPUs precisam assegurar a atualização dos drivers com velocidade. A NVIDIA já faz isso; contudo, para os jogadores, pode ser um pouco difícil acompanhar todas as mudanças e novos lançamentos de drivers.
Para resolver esse problema, existe o aplicativo GeForce Experience. A ferramenta é um sistema de notificação que pode avisar, baixar e instalar automaticamente um novo driver assim que ele estiver disponível.
(Fonte da imagem: Divulgação/NVIDIA)
Outro importante recurso oferecido por ele é a regulagem automática das configurações de vídeo para os games. Como cada um requer perfis específicos, alterar um de cada vez pode ser cansativo (e complicado) se você tiver muitos jogos instalados.

Preparação para os testes

Será que a GeForce GTX 770 pode dar conta do recado? Para descobrir isso, nós rodamos diversos testes diferentes, incluindo games de última geração e softwares de benchmark. Nós também colocamos a nova placa da NVIDIA ao lado de outros modelos que testamos recentemente para comparar os resultados, incluindo as suas duas irmãs maiores, a GeForce GTX 780 e a GeForce GTX Titan.

Configuração da máquina de testes

  • Processador: Intel Core i7 3770 (Ivy Bridge) @ 3,40 GHz;
  • Placa-mãe: ASUS P8Z77-V Deluxe;
  • Memória: 16 GB RAM DDR3 1.600 MHz;
  • Sistema operacional: Windows 8 PRO.

Metro: Last Light

Metro: Last Light é continuação de Metro 2033, lançado em 2010. O game é uma sequência direta dos acontecimentos anteriores, nos levando novamente a uma Rússia pós-apocalíptica em que os humanos sobreviventes precisam se esconder.
O novo jogo aproveita o poder das GPUs modernas para trazer gráficos impressionantes, texturas em alta definição e muita destruição com efeitos especiais incríveis. Tudo isso pode acabar exigindo muito do hardware.
Em quadros por segundo. quanto mais, melhor.

F1 2012

F1 2012 é o mais novo capítulo do game de corrida produzido pela Codemasters. O jogo reproduz com extrema fidelidade as pistas e os carros de todas as equipes que participam do campeonato de automobilismo mais famoso de todos.
A alta taxa de polígonos utilizados nos modelos e os avançados efeitos de luz e sombra podem fazer qualquer placa de vídeo mais simples sofrer para processar todos os dados a uma taxa de quadros adequada.
Em quadros por segundo. quanto mais, melhor.

Battlefield 3

Battlefield 3 dá sequência à consagrada franquia de FPS da DICE, acrescentando à fórmula tradicional da série novas possibilidades estratégicas, bem como unidades inéditas e um tratamento gráfico diferenciado. Para aumentar a ação presente no título, a desenvolvedora também acrescentou novos mapas, armas e veículos.
O jogo possui gráficos incríveis e muitos efeitos de luz, fumaça e explosões, tudo isso em meio a muita ação. Devido a todas essas características, para ter uma experiência completa com o game é preciso possuir um hardware à altura.
Em quadros por segundo. quanto mais, melhor.

Crysis 3

O terceiro capítulo do game que se tornou padrão de desempenho para os jogadores do mundo todo finalmente chegou, e com ele a famosa pergunta relacionada às placas de vídeo: “Roda Crysis?”. Isso porque Crysis 3 utiliza uma versão remodelada da CryENGINE 3, oferecendo um padrão visual inacreditável, levando os gráficos a um novo patamar.
O terceiro game da franquia traz um enredo mais consistente que os anteriores e coloca novamente os heróis em um mundo devastado por uma invasão alienígena.
Em quadros por segundo. quanto mais, melhor.

Batman: Arkham City

Em Batman Arkham City, o Homem-Morcego deve invadir a prisão de mesmo nome para desvendar o misterioso Protocolo 10 e enfrentar seus piores inimigos. O jogo apresenta um mapa grande para ser explorado, incluindo muitos detalhes e objetos para interação. Tudo isso acaba exigindo bastante das placas de vídeo.
Em quadros por segundo. quanto mais, melhor.

Borderlands 2

O segundo game da série Borderlands segue o mesmo estilo do primeiro, com gráficos estilizados e um tratamento visual diferenciado. Desta vez, estão presentes no jogo territórios maiores para a exploração, novos inimigos e uma grande variedade de armas e veículos.
A física foi melhorada e a inteligência artificial também recebeu modificações. Além disso, os efeitos especiais proporcionados pelo PhysX chamam atenção durante os tiroteios.
Em quadros por segundo. quanto mais, melhor.

Far Cry 3

Em Far Cry, você assume o controle de Jason Brody, um jovem que se vê obrigado a aprender a lutar para poder salvar os seus amigos e sobreviver. Toda a ação se passa em uma ilha, e não há um caminho fixo a ser percorrido. O extenso mundo aberto é cheio de florestas, animais nativos e muitas armadilhas. Tudo isso junto exige um hardware potente para funcionar.
Em quadros por segundo. quanto mais, melhor.

Sleeping Dogs

Sleeping Dogs é um game que segue o estilo GTA de ser: muita correria, tiroteio e carros a toda velocidade pelas ruas de Hong Kong, lembrando muito o estilo dos filmes de ação chineses.
A diversidade na jogabilidade e o grande número de elementos e efeitos especiais presente na produção podem fazer alguns computadores menos potentes pedirem água durante as partidas.
Em quadros por segundo. quanto mais, melhor.

Heaven Benchmark

O Heaven Benchmark foi desenvolvido para explorar todos os recursos das placas de vídeo, testando os limites do hardware em situações específicas. O teste é baseado no motor gráfico Unigine e utiliza o que há de mais moderno em sistema de iluminação, física e Tessellation para determinar o poder da placa de vídeo.
Em pontos. quanto mais, melhor.

Valley Benchmark

O Valley Benchmark utiliza a Unigine para testar os limites do hardware. O software mostra uma região montanhosa com uma enorme quantidade de árvores e plantas de variadas espécies em um terreno de 64 milhões de metros quadrados. O Valley também exibe efeitos de luz e variações climáticas, colocando o poder das placas de vídeo à prova.
Em pontos. quanto mais, melhor.

3DMark 11

O 3D Mark é, talvez, o mais conhecido software de benchmark do mercado. No mundo todo, pessoas utilizam esse software para medir o desempenho de suas máquinas. É claro que não poderíamos deixar de testar nosso equipamento com este aplicativo.
Em pontos. quanto mais, melhor.

Vale a pena?

Mesmo que a GeForce GTX 770 utilize o mesmo chip presente na GTX 680, ela oferece mais recursos, como uma banda de memória maior e o GPU Boost 2.0.
A placa mostrou ser capaz de rodar os games mais modernos em resolução Full HD e com todos os detalhes no máximo sem muita dificuldade, trazendo um desempenho próximo ao de modelos mais poderosos.
(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)
Também é preciso considerar que a NVIDIA garante um suporte muito bom para os seus produtos, o que inclui atualizações constantes e o GeForce Experience, que ajuda na hora de configurar os jogos.
A GeForce GTX 780 chegou ao mercado custando US$ 649 (cerca de 19500MT, sem impostos). Se considerarmos que a GeForce GTX 770 deve ser lançada por aproximadamente US$ 449 (cerca de 13500MT, sem impostos), temos um produto que apresenta uma relação custo-benefício um pouco mais interessante que a sua irmã maior.
Se você procura uma placa de vídeo que possa oferecer um excelente desempenho nos games de última geração, em resolução Full HD, e não quer investir em um modelo top de linha, a GTX 770 é uma ótima pedida que deve ser suficiente para aguentar o tranco por pelo menos dois anos.

Na França, BlackBerry Q10 vende mais do que iPhone 5 e Galaxy S4

Na França, BlackBerry Q10 vende mais do que iPhone 5 e Galaxy S4

Apesar de ainda não ter emplacado em boa parte do planeta, na terra da Torre Eiffel o smartphone da BlackBerry faz bastante sucesso.
Na França, BlackBerry Q10 vende mais do que iPhone 5 e Galaxy S4BlackBerry Q10. (Fonte da imagem: Divulgação/BlackBerry)
Alguns analistas franceses apontam o BlackBerry Q10 como o smartphone mais vendido na França, superando inclusive concorrentes de peso como o Galaxy S4 e o iPhone 5. Quem traz a informação à tona é o provedor SFR, um dos maiores da França, com mais de 21 milhões de clientes, que garante o Q10 como o mais vendido em sua rede.
Ainda de acordo com a SFR, outro dispositivo da BlackBerry tem feito sucesso em terras francesas, o Z10. Ele bate aparelhos como Galaxy S3 e também o iPhone 5 quando o assunto é o número de aparelhos vendidos.
Apesar de não trazer métodos científicos avançados, a pesquisa em questão deixa claro que, se os novos dispositivos da BB tem uma presença bastante tímida em outras partes do mundo, na França eles já começam a se fazer notar.
Fonte: Seeking Alpha


Análise: Samsung Galaxy S3 Mini

Análise: Samsung Galaxy S3 Mini

Confira nossas impressões sobre a versão simplificada de um dos smartphones mais populares da história.

Com o sucesso obtido pelo Galaxy S3 (até o momento o smartphone mais vendido da história da Samsung), não demorou muito para que a empresa criasse variações do produto. Entre elas está um modelo capaz de trabalhar com redes 4G e o Mini, versão direcionada ao público intermediário que não quer pagar tanto por um produto de qualidade.
Tivemos a oportunidade de testar o smartphone durante alguns dias e, neste artigo, trazemos uma análise completa do produto. Confira nossas impressões e, após terminar a leitura, não deixe de registrar sua opinião sobre o aparelho em nossa seção de comentários.
(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)

Aprovado

Design de construção

Ao ver o Galaxy S3 Mini pela primeira vez, é impossível não confundi-lo com o smartphone que lhe serve de inspiração. A principal diferença visual fica por conta da presença de um display de 4 polegadas e de um corpo ligeiramente menor do que a versão convencional do S3 (que dispõe de uma tela de 4,8 polegadas).
Galaxy S3 e a versão Mini (Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)
Em matéria de design, as principais mudanças ocorrem no posicionamento da câmera frontal (que passa para o lado esquerdo da saída de som), do flash em LED e da saída de som traseira do dispositivo. Todas essas alterações se mostram bastante discretas e em nada influenciam a forma de “sabonete” que se tornou uma das marcas do gadget.
As medidas menores fazem com que o S3 Mini ganhe de seu irmão maior no que diz respeito à segurança na hora de manuseá-lo e na facilidade de acesso a aplicativos. Lidar com o aparelho com uma única mão se mostra um processo fácil, e em nenhum momento é preciso fazer “alongamentos” para alcançar algum elemento — algo que criticamos em nossa análise do S3 convencional.
Galaxy S3 e a versão Mini (Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)
Além disso, o acabamento plástico se mostra mais compatível com a versão em miniatura, ainda mais quando se leva em consideração sua concorrência. Como o produto possui um custo relativamente baixo em relação a smartphones top de linha, não incomoda o fato de que ele é construído com materiais que não são exatamente luxuosos.

Tela competente

A diferença mais evidente do Mini em relação ao S3 padrão é o fato de que o aparelho possui uma tela de somente 4 polegadas. Além disso, foi-se a resolução 720p, que foi substituída por uma resolução de 800x400 pixels.
(Fonte da imagem: Divulgação/Samsung)
Felizmente, na prática isso não significa que o display do smartphone seja ruim. Embora uma inspeção mais minuciosa revele certa pixelização nas imagens, durante o uso diário o aparelho mostra conteúdos de forma bastante clara e acessível.
Como já citado anteriormente, a adoção de uma tela de quatro polegadas também traz vantagens no quesito acessibilidade. É possível navegar por todas as funções oferecidas pelo produto de maneira fácil, o que o torna especialmente útil em ambientes públicos, nos quais usar as duas mãos para lidar com o celular se mostra algo pouco prático.

Desempenho satisfatório

Apesar de também contar com o processador ARM Cortex A9, o Galaxy S3 Mini tem que se virar com a versão dual-core da CPU (que é quad-core no S3). Entretanto, na prática, isso significa que, embora não seja o aparelho mais rápido do mercado, o smartphone não sofre em nenhum momento para realizar tarefas cotidianas.
Atividades comuns, como acessar a internet, se conectar ao Twitter e realizar atualizações em redes sociais, são realizadas sem qualquer espécie de problema. Além disso, a maioria dos jogos populares para Android se adapta aos requisitos do aparelho sem engasgar em nenhum momento — caso do recém-lançado Carmageddon.
(Fonte da imagem: Divulgação/Samsung)
Os problemas só ocorrem quando lidamos com aplicativos reconhecidamente pesados, como o game Dead Trigger. Nesse caso em específico, até foi possível jogar, mais foi preciso lidar com alguma lentidão nos momentos em que a tela era tomada por inimigos.
Quando se leva em consideração o fato de que o Galaxy S3 Mini é um produto classificado como intermediário, ele mostra um desempenho que pode ser considerado acima da média. Em geral, ele permite aproveitar sem medo a maior parte da biblioteca de aplicativos da plataforma Android.

TouchWiz + Android Jelly Bean

Grande parte da boa experiência de uso proporcionada pelo Galaxy S3 Mini se deve à combinação do Android 4.1 (que pode ser atualizado para a versão 4.1.2) e da interface TouchWiz. Assim como acontece nos demais aparelhos fabricados pela Samsung, a empresa se esforçou em fazer somente alterações que realmente adicionamssem algo à plataforma da Google.
(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)
Exemplo disso é o fato de que o aparelho reúne em sua área de notificações atalhos que permitem as configurações de diversas funções importantes. A partir de uma barra fácil de acessar, você desliga ou liga conexões de rede, muda o brilho da tela e aciona o modo de economia de energia — além de conferir avisos, obviamente.
Vale notar que nem todas as funções e aplicativos vistos no Galaxy S3 convencional dão as caras na versão Mini. Softwares como o Paper Artist se mostram ausentes, assim como a barra de atalhos lateral e o sistema que permite que dois programas ocupem cada um metade da tela — algo que pode ser explicado pelo hardware menos potente do aparelho.

Boa duração da bateria

Para determinar quanto tempo de uso a bateria de 1.500 mAh do S3 Mini proporciona, realizamos um teste simples em condições controladas. Após termos nos certificado de que o dispositivo estava 100% carregado, reiniciamos suas atividades e iniciamos a reprodução em loop de um vídeo em resolução 720p hospedado no YouTube — tudo isso com o brilho de tela configurado em 50% de sua capacidade máxima.
(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)
O smartphone conseguiu resistir ao teste durante um pouco mais de 7 horas, marca bastante satisfatória. Quando se leva em consideração o fato de que durante o uso diário o dispositivo costuma ficar a maior parte do tempo em modo de repouso, isso significa que esse período pode ser estendido em muito dependendo dos costumes do usuário.
Na prática, notamos que o S3 Mini resiste bem a um dia de uso intenso, no qual suas opções de rede ficam ligadas o tempo todo. Em geral, só foi preciso realizar a recarga do aparelho uma vez a cada 24 horas, o que o deixa no mesmo patamar que outros aparelhos pertencentes à mesma categoria.

Reprovado

Pouco espaço interno

Embora exista uma versão do Samsung Galaxy S3 Mini com 16 GB de capacidade interna de armazenamento, infelizmente ela não é vendida no Brasil. Logo, o consumidor só pode optar pelo modelo com 8 GB, o que se mostra problemático para quem gosta de usar smartphones como meio de escutar músicas e assistir a vídeos.
(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)
O que mais incomoda é o fato de que, na prática, temos à disposição somente cerca de 6 GB disponíveis para guardar arquivos no dispositivo. O resto do espaço é totalmente ocupado pela instalação do Android, que por questões óbvias não pode ser retirado do aparelho.
Quando se leva em consideração que boa parte desse espaço é tomada por aplicativos, é difícil não se sentir obrigado a investir na compra de um cartão microSD para expandir a memória do dispositivo. O único aspecto que compensa o investimento adicional é o fato de que o smartphone aceita acessórios com capacidade de até 32 GB, o que se mostra mais do que suficiente para guardar uma grande quantidade de arquivos.

Câmera que se atém ao básico

Enquanto o modelo convencional do Galaxy S3 apresenta uma câmera fotográfica de 8 megapixels, a versão Mini incorpora um sensor de somente 5 megapixels. O resultado é um aparelho que, embora consiga capturar imagens do cotidiano sem grandes problemas, possui menos versatilidade que seu irmão mais velho.
AmpliarGalaxy S3 Mini e Galaxy S3 (Clique na imagem para ampliar) (Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)
A mudança tem consequências ruins especialmente na hora de registrar fotografias no escuro. Mesmo usando o flash do aparelho, as imagens capturadas simplesmente não apresentam uma qualidade satisfatória — além disso, o posicionamento do LED muitas vezes acaba influenciando negativamente no resultado obtido.
AmpliarGalaxy S3 Mini e Galaxy S3 (Clique na imagem para ampliar) (Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)

Menos opções de conectividade

Embora seja compreensível o fato de que o Samsung Galaxy S3 Mini não possua conectividade 4G (opção restrita a poucos aparelhos de alto desempenho), o fato de o aparelho não ser compatível com a tecnologia NFC faz com que ele perca alguns pontos — ainda mais quando se leva em consideração o fato de que essa é uma das principais características do S3 convencional.
Para compensar isso, o dispositivo acompanha a tecnologia Wi-Fi Direct, que permite a ele se conectar diretamente com outros aparelhos eletrônicos compatíveis com esse tipo de comunicação. Porém, a opção fica ligeiramente escondida nos menus de configuração do dispositivo, o que torna o trabalho para acessá-la maior do que o esperado.

Aplicativos Samsung

Apesar de a Samsung oferecer alguns aplicativos interessantes junto à sua linha de aparelhos (como o S Memo e o S Planner), não dá para negar que existem opções melhores disponíveis no mercado. Assim, opções como o Chat On e o Samsung Apps (concorrente mais pobre do Google Play) acabam servindo somente para poluir o aparelho, sendo relegados a segundo plano.
(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)
Esses programas representam um problema não só pelo fato de eles raramente se mostrarem úteis, mas sim pelo espaço que eles ocupam na memória. Como não é possível desinstalá-los, a já pequena memória interna do smartphone acaba ficando ainda mais comprometida do que o necessário por uma opção infeliz da fabricante.

Teste de desempenho

Quanto maior o valor obtido, melhor o aparelho (Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)

Quanto maior o valor obtido, melhor o aparelho (Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)Quanto maior o valor obtido, melhor o aparelho (Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)

Vale a pena?

Apesar de o Galaxy S3 Mini fazer algumas concessões em relação ao dispositivo que o inspirou, ele oferece uma experiência de uso satisfatória para a categoria a que pertence. Ao menos no que diz respeito à realização de atividades cotidianas, o aparelho se mostra bastante competente e em nenhum momento deixa o consumidor na mão.
A redução de tela em nada prejudica o gadget, podendo ser considerada até mesmo uma vantagem a seu favor — afinal, isso permite acessar facilmente todos os seus recursos usando somente um único dedo. O mesmo pode ser dito do hardware simplificado que, embora não seja exatamente a melhor opção para jogar games pesados, consegue lidar sem problemas com a maior parte da biblioteca do sistema Google Play.
(Fonte da imagem: Divulgação/Samsung)
O fator que mais prejudica o aparelho atualmente é o fato de que o Samsung Galaxy S4 já está disponível no mercado, algo que teve influência sobre o preço de seu antecessor. Quando se leva em consideração que já é possível encontrar o S3 por cerca de R$ 1.400, é difícil não se sentir tentado a economizar um pouco e deixar de lado sua versão Mini, que em média pode ser encontrada por R$ 999.
Outro fator que pode influenciar na compra do aparelho é o fato de que uma versão simplificada do Galaxy S4 deve ser lançada em breve pela fabricante sul-coreana — rumores indicam que isso deve acontecer em julho. Assim, pode ser mais interessante esperar pela chegada do novo produto para adquirir o Mini com um desconto ou, por um preço semelhante, levar para casa um smartphone mais atualizado e com hardware melhor.
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