segunda-feira, 22 de abril de 2013

Que tal controlar aparelhos eletrônicos apenas piscando os olhos?


Que tal controlar aparelhos eletrônicos apenas piscando os olhos?

Uma estudante da PUC-Rio desenvolveu um sistema que permite o envio de informações através de simples piscadas.

Que tal controlar aparelhos eletrônicos apenas piscando os olhos?(Fonte da imagem: Reprodução/G1)
A peruana Katia Veiga, de 29 anos, é uma aluna de doutorado na PUC-Rio que recebeu um prêmio internacional por ter criado cílios que controlam objetos com o simples piscar dos olhos.
Os cílios postiços desenvolvidos por Katia possuem um pequeno rádio que envia os comandos ao controle escondido no bolso que pode, então, controlar outros equipamentos à distância. Veja a explicação da estudante sobre o funcionamento do equipamento:
“[Os cílios] tinham um rádio que enviava sinais digitais a cada piscada para outro rádio: o controle remoto escondido no bolso. No final, decodifiquei os sinais infravermelhos enviados para o objeto e, assim, cada vez que piscava o olho, enviava um sinal ao controle remoto que ligava o objeto ou trocava imagens no projetor”.
Pela sua criação, Katia recebeu mil euros (pouco mais de 39000MT) pelo prêmio TEI Design Challenge, realizado em fevereiro, em Barcelona.

Tecnologia para vestir

Katia e o seu orientador na PUC-Rio, Hugo Fuks, estão desenvolvendo há quatro anos o uso doswearable computers (ou computadores de vestir, em tradução livre) na área da beleza. O projeto chamado como “Beauty Technology” tem por objetivo investigar protótipos cosméticos, como maquiagem, cílios e unhas que, junto com componentes eletrônicos, permitam aos usuários interagir com o ambiente.
Segundo Fuks, nós carregamos muitas coisas, como maquiagens, que poderão ter sensores e atuadores embutidos para interagir com o mundo a nossa volta. Katia acredita que a área da tecnologia ainda é dominada por homens não somente nas pesquisas, mas também como usuários. A estudante diz que um dos objetivos da Beauty Technology é mudar um pouco esse cenário.
Katia termina dizendo que acredita que o uso da computação vestível não está mais tão longe da realidade.
Fonte: G1


0 comentários:

Enviar um comentário